10.11.05

interropendo nossa programação...

calma gente, foi só um impulso confessional. depois voltamos ao normal.

Eu nunca levei as coisas muito a sério. Talvez pra fugir das responsabilidades, talvez pra me resguardar do que é realmente experimentar a vida. O que não consigo entender – e vivo me perguntando – é do que eu tenho tanto medo. Quer dizer, por que minha mente gosta tanto confundir? Sempre que penso na minha auto-redenção, tenho uma sensação boa, consigo vislumbrar as coisas sob a ótica que elas devem ser vistas... ou, que pelos menos sejam da forma que eu quero enxergar. Por outro lado, meu darkside insiste em me colocar diante de um muro enorme a ser escalado. Foi assim que eu vi o medo durante uma seção de arte-terapia. Aliás, é uma atividade que aconselho. Os desenhos e cores revelam cada uma que a gente nem imagina.

Mas o legal é que hoje eu consigo raciocinar sobre tudo isso sem entrar em colapso. Porém, um problema chato é ser pressionado a andar quando ainda se está engatinhando, mas a vida é assim mesmo. Não podemos ter 100% do controle em nossas mãos e esperar que todos entendam. Eu sei. Eu sei que a vida não espera, mas Deus tem um plano e eu confio... afinal, o amor sempre liberta.

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