25.10.05

tim féisss

No último final de semana rolou o Tim Festival aqui no Rio e este escriba que vos fala esteve presente em dois dias. Quer dizer, presente mesmo, só estive em um. Mas enfim...

Na sexta fui ao Tim Village, só para fazer figuração. Figuração mesmo! Vi muitos globais e celebridáts circulando pelo espaço do MAM, o que me fez sentir realmente um figurante. Letícia Spiller, Luana Piovani, aquele cara que faz o Ed em América, aquele casal do Big Brother etc etc etc. Claro, gente de bandinhas eu vi aos montes: Matto, do Abaixo de Zero, Fred, do Columbia, Frank, do Ramirez etc.

A pergunta que alguns me fizeram depois foi: “vale mesmo ir pro Village e ficar de bobeira, só ouvindo de longe os shows fodaços?”. Sim. Bom, o ideal é assistir o show e aproveitar depois, mas, sinceramente, se você não conseguiu ingresso (ou só vai no sábado, como eu), vale muito. O Tim Festival é sempre um evento muito chique em tudo.

Desde as formas do museu, os bares (Manekineko, Caroline Café, 00...), a mulherada alternativa de butique, tudo vale. É um evento muito manero... sofisticado, cool, antenado, classudo... caralho, esses termos são podres. Classudo é o pior de todos, nunca quero ter que falar isso. Mas, deixa quieto.

A cerveja era meio cara, mas não mais cara do que as que compramos em boates. De qualquer forma, torrei um dinheiro meio desnecessário, mas eu queria me sentir moderno. Ora, o que é a grana que você investe numa micareta? Nada perto do que eu gastei na sexta e me diverti muito mais. Tudo bem, só deu pra ouvir o show do Strokes, mas fiquei tranqüilo, pois no dia seguinte iria rolar a versão mulambo do Tim, lá no Armazém 5.

Tive que ficar com B Negão berrando um monte de frases que eu não entendi nada. Agora ta na moda colocar um DJ com batida nervosa e um cara cantando um monte de frases malucas e com a voz CHEIA de efeito, tipo Dub. Um saco, mas neguinho não ta nem aí, só quer dançar. Eu mesmo, quando percebi estava dançando também. O mais legal é que eu tenho um poder de abstração involuntário muito grande. Isso mesmo involuntário.

Nesse dia rolou duas vezes. Primeiro foi nessa hora do bailado. Quando eu me dei conta, estava dançando meio new wave, com “Dancining with myself”, do Billy Idol, na cabeça... só que o som era do B Negão... Depois rolou novamente com o Cadé. Aliás, sempre rola essa abstração quando eu converso com ele. Cadé sempre fala pra caralha e, de repente, sem querer, eu começo a viajar em outro assunto.

Isso já rolou várias vezes com o Spinardi, mas ele já se ligou e, volta e meia, fica me testando... aí é foda. Agora, toda vez que converso com ele eu tenho que me concentrar muito pra não ficar viajando na conversa. Amanhã conto mais...

Ouvindo Send me no flowers, Doris Day

Nenhum comentário: