Uma razinha viu um boi
E lhe agradou o imenso porte,
Ela que grande como um ovo nunca foi,
Com inveja se estende, estufa, estica forte,
Para igualar o bicho em seu tamanho
Dizendo: Mana, veja aqui,
Já deu? Me diga, agora eu já do boi não ganho?
- Nanão.
- Agora sim?
- Qual nada.
- Consegui!
- Você nem chega perto.
O franzino animal
Tanto se inchou que explodiu afinal.
Muita gente há no mundo assim sem rumo ou norte:
Qualquer burguês quer ter mansão de grãos senhores,
Qualquer princepezinho, embaixadores,
Qualquer marquês quer ter a sua corte.
jean de la fontaine
ouvindo | marx & engels, belle & sebastian.
27.5.04
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